OS UTILITÁRIOS DA MARCA ABRIRAM CAMINHO PARA OS CARROS DE PASSEIO, O PRIMEIRO SONHO DO ENGENHEIRO JOÃO DO AMARAL GURGEL, QUE QUERIA FAZER UM AUTOMÓVEL TOTALMENTE NACIONAL
XEF, Motomachine, Supercross, BR-800 e Supermini,
Para boa parte dos brasileiros com mais de 20 anos, Gurgel é sinônimo de carro. Simples, é fato - eles não são lembrados pela beleza do design, avanços tecnológicos ou aerodinâmica. Mas suas soluções simples e originais, manutenção fácil e resistência são qualidades que estão incorporadas definitivamente à marca. Prova disso é que, mesmo com a produção encerrada no início da década de 90, ainda os pequenos carros Gurgel são figuras fáceis no transito das grandes cidades.
Antes de se tomar marca de carro, Gurgel é o sobrenome de João Augusto Conrado do Amaral. Ainda menino, em Franca (SP), deu os primeiros passsos rumo à sua vocação automotiva. Na oficina de seu avô, José de Góia Conrado, já fazia os próprios brinquedos e transformava triciclos em bicicletas.
Para concluir o ano de engenharia mecânica, na Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), João Gurgel aprescntou o projeto de um carro de dois cilindros, em vez de um guindaste, projeto proposto pelo professor. A desobediência quase lhe reprovou, mas ele refez o projeto às pressas.
Já formado, trabalhou numa empresa de materiais ferroviários, a Cobrasma. Em seguida, foi para os Estados Unidos, estudar no General Motors Institute, onde aprendeu os segredos do que viria a ser a matéria-prima dos seus carros, a fibra de vidro.
Em 1956, voltou ao Brasil e colaborou com o CEIA (Grupo Executivo da Indústria Automobilística), cujo projeto previa a nacionação progressiva por peso. Ao fim do governo Juscelino Kubitschek, o Brasil dominaria o mercado interno com 90% da produção automobilística. Mas as empresas estrangeiras relutavam em fabricar automóveis aqui. A alegação era de que um país com renda per capita de 129 dólares não poderia consumir carros.
Insatisfeito com esse panorama, Gurgel deixou o bem-remunerado emprego na Ford. Com 50.000 dólares no bolso, fundou a Moplast, especializada em luminosos para fachada de lojas. Como os negócios iam bem, Gurgel começou a construir karts e chegou a participar de campeonatos, cujos pilotos eram Wilson Fittipaldi e José Carlos Pace. Mas nunca abandonou a idéia de fazer um carro de verdade.
Em 1966, convenceu diretores da Volkswagen a lhe vender chassis. Foi a primeira venda de uma plataforma VW a um particular. Três anos mais tarde, Gurgel apresentou o Ipanema, simpática mistura de bugue com jipe. Os bugues estavam em moda e o jipinho foi bem recebido pelo público jovem. Depois vieram o utilitário Xavante (posteriormente rebatizado de X-12) e o Itaipú, o primeiro carro sul-americano elétrico. A partir de 1984, entrou no mercado de automóveis de passeio, com o XEF. A produção estendeu-se até o Supermini. Ao longo de 26 anos, a Gurgel colocou nas ruas 40.000 automóveis. Embora fosse um fabricante de pequeno porte, chegou a ter 68 concessionárias no auge da marca.
A era dos Gurgel de passeio começou em 1981, época em que a Gurgel já havia consolidado sua participação no mercado de veículos fora-de-estrada e utilitários. Com a situação confortável, resolveu disputar o mercado de carros de passeio.
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