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sábado, 7 de fevereiro de 2009

Vectra GT enfrenta Golf GT.


Mais uma excelente matéria da revista Car and Driver. Não recebo nada deles para falar bem, porém eu gosto de elogiar o que gosto, faço questão de propagar um bom trabalho. Hoje é a única revista em circulação que fala pensando mais no consumidor e menos nos anunciantes. Vejam abaixo a vergonha que é o Vectra GT, que consegue ser mais antiquadro do que um Golf IV restilizado.

Para mim a melhor parte da reportagem é quando ele compara o Golf a sonhos da adolescencia. Quando ainda pediamos a papai noel um presente da moda. Nossos pais que se lenhassem para garantir que a lenda se perpetuasse. Abaixo um aparelho eletrônico da época quando o Golf IV era moderno. Ganhei um desses em 1998 dos meus pais, ano em que o Golf foi lançado. Queria poder pedir a eles um Golf como o autor da matéria...
fonte: site da Car and Driver (link)

GT COM AT VIRA E.T. Só na cabeça do pessoal do marketing das fábricas é que um carro que ostenta o logotipo GT (de Gran Turismo) pode receber uma AT (sigla em inglês para transmissão automática) impunemente: a essência de um Gran Turismo é a caixa manual e um haras sob o capô. Purismo? Claro que sim. Mas como o que temos são dois ‘GTs’ automáticos, vamos colocar ambos lado a lado – o Chevrolet Vectra GT e o recém-chegado Volkswagen Golf GT. Além das duas letras prediletas da turma de marketing e da falta da embreagem, eles têm muito em comum: os dois são equipados com motor 2.0 longe de ser moderno, aceitam álcool e gasolina e só tratam bem quem viaja no banco dianteiro. A lista de diferenças, bem, ela está longe de ser acanhada. Tanto Vectra GT como Golf GT vestem roupas fora de moda, mas a do Chevrolet é mais fashion. Ele usa o mesmo traje do Astra europeu, cuja coleção é de 2004, enquanto o Golf... o nosso Golf é uma adaptação da quarta geração do modelo, aquele de 1998. Vale lembrar (apenas para instigar a sua inveja ou sua ira) que os europeus já rodam com a sexta geração do hatch (C/D 11). Mas o VW tem qualidades e uma delas é o ponto crucial neste comparativo: o câmbio. O Golf traz uma caixa mais moderna, com opção de trocas manuais, ao passo que o Vectra conta com uma caixa obsoleta de quatro marchas. Em contrapartida, o Chevrolet agrada seu bolso. O preço é bem mais baixo e o seguro, também. Quem leva vantagem nesta equação? Vire a página e descubra qual é o E.T. mais simpático nesta disputa GT/AT. Em 1994, o lateral esquerdo Leonardo chegou à Copa dos Estados Unidos como uma esperança: ele estava batendo um bolão no São Paulo F.C. e era um dos trunfos para tirar o Brasil da fila de 24 anos sem títulos. Mas sua maior façanha foi nocautear o jogador americano Tab Ramos com uma cotovelada. Ficou fora da copa, viu da arquibancada Baggio errar o pênalti e o Brasil ser campeão. Lembrei do fato ao ouvir a entrevista de Leonardo no rádio, enquanto eu dirigia o Vectra GT. O locutor dizia que Leonardo foi um potencial que não estourou como poderia, ao mesmo tempo em que eu lutava com o câmbio do Vectra para conseguir ultrapassar um caminhão à minha frente. “Leonardo tinha tudo para brilhar mais que Bebeto”, opinava o radialista. E eu ali, pisando fundo no acelerador, esperando a resposta que não vinha do câmbio automático de quatro marchas. A comparação foi inevitável: o Vectra GT é um Leonardo. Um carro cheio de potencial, de qualidades, mas que não brilha. Veja nas fotos como o Vectra inspira esportividade. O desenho é o mesmo do Astra europeu de 2004. Pode-se não gostar, mas é difícil dizer que as linhas não têm harmonia. Na versão testada, as rodas são de 16 polegadas, calçadas com pneus 205/55. Mas existe outra opção, a GT-X, com rodas 17 e pneus 215/45. A suspensão segue a mesma receita do sedã Vectra, com eixo de torção na traseira, mas no hatch a calibração de molas e amortecedores é mais rígida. É fácil perceber isso em curvas: o carro é firme sem ser desconfortável. Mas por que o GT não cativa? O inimigo mora ao lado, melhor, na frente. É o motor 2.0 8V, que nasceu há mais de vinte anos com o Monza. Rende 121 cavalos com gasolina e 128 cavalos com álcool, com torque de 19,6 mkgf. Robusto, mas obsoleto. Não que o Golf GT seja melhor servido (o 2.0 do Golf é uma variação do AP usado pelo Santana). O que pega no motor do Vectra é o funcionamento áspero e a falta de fôlego em baixa rotação. Cartão amarelo também para a transmissão automática japonesa Aisin: ela não conversa com o motor e não se entende com o motorista. Pede-se mais força e a resposta demora a chegar. O giro do motor sobe na mesma batida do ruído dentro da cabine. Resultado: o Vectra GT bebe, em média, 10% a mais que o Golf GT a cada quilômetro rodado com álcool. O melhor do Vectra é, pela ordem, o preço e a harmonia das linhas Acomode-se no banco do motorista. À sua frente, um belo painel. Mas... ao redor da coluna de direção e sob o descansabraço das portas, há rebarbas no plástico. Procure um portaobjetos e você só encontrará um cinzeiro para abrigar o celular. Mais: os comandos do ar-condicionado e o do som estão fora do fácil alcance das mãos – para regular a temperatura, é preciso desviar os olhos do trânsito. Os bancos, cinco centímetros mais estreitos que os do Golf não são muito confortáveis. O melhor do Chevrolet, além do estilo, é o preço. Por R$ 67.183 leva-se um carro completo (ABS e air bag são opcionais no Golf de R$ 70.730). O seguro é 40% mais baixo e a garantia é de três anos, contra um ano do Volks. Se para você o Vectra GT merece estar em primeiro, saiba que você está escolhendo um jogador que bate um bolão, mas que também dá suas mancadas. Você acredita em Papai Noel? Eu acredito. Todo ano fazia minha lista de pedidos ao velhinho, mas sempre ganhava bola ou camisa xadrez, quando pedia o que todo mundo estava usando: o walkman, o tênis New Balance 486, o Super Nintendo, camisa da Benetton, o relógio Ironman, pager e até um Startac. Meu último pedido foi um Golf. Esta lista, afinal, representava os sonhos de consumo de cada época. Em comum, todos deixaram de ser sonhos de consumo hoje. Se o Startac e o Super Nintendo não têm volta, a Volkswagem quer tentar recuperar o prestígio do Golf. Para isso, lançou a versão GT do hatch com motor 2.0 Flex. Como descrito pelo repórter Eduardo Hiroshi (C/D 8), o Volkswagen está mais prazeroso de dirigir. O motor 2.0, derivado do antigo AP usado no Santana, continua áspero devido às bielas curtas, mas a escola de samba virou quarteto de bossa. A mudança é perceptível. Force o Golf, pise no acelerador. Faça a rotação subir até os 4.000 rpm. Você vai sentir que o carro se comporta de forma mais homogênea, sem comparação com o motor do Vectra. Em outro ponto, o Volks destroça o Vectra GT: a transmissão automática. Batizada de AG6, a caixa alemã tem seis marchas, com opção de trocas manuais. É um conjunto eficiente e não dá trancos, mesmo estando acoplado a um motor da velha guarda. Pede-se força e você é atendido na hora. A posição de dirigir do Golf é das melhores, a suspensão é bem-acertada e a ergonomia é superior à do Vectra GT. Em resumo, o melhor lugar do Golf fica atrás do volante. Mesmo com motor obsoleto, ele é divertido de se dirigir. Na pista, ele teve números ligeiramente inferiores aos do Chevrolet nas retomadas e nas acelerações. Mas, estes números não traduzem o prazer superior que é estar na direção do Golf. Perfumaria Veja as fotos e diga: você curte a aparência do Golf? O carro está longe de ser um Frankenstein, mas a mexida promovida pelos designers brasileiros resultou em um carro cujo desenho da dianteira não conversa com o da traseira. O enxerto das lanternas sobre a tampa do bagageiro desfez a harmonia produzida pelos alemães na quarta geração do modelo. No GT, ele recebeu nova grade frontal com o logotipo cromado e máscara negra, tanto na lanterna como no farol, além de saída dupla do escapamento. Perfumaria para deixar o carro com aparência mais esportiva. O Golf está ficando cansado, quase obsoleto. O que não sai de moda de jeito algum é o mito de que o modelo é visado pelos gatunos pelo modelo, o que alimenta o fato de o seguro ser caro. São cerca de R$ 1.700 a mais que o cobrado pelo Vectra GT. Outro fato: o preço também é mais alto (R$ 70.730 contra R$ 67.183 do Chevrolet) e as peças de reposição também custam caro. Quer ter um Golf na garagem? Prepare o bolso. E esteja certo de que você está levando um carro que pode ter deixado de ser sonho de consumo, mas ainda continua sendo uma fonte de diversão.

9 comentários

Anônimo disse...

É filho... acho que falta dinheiro pra vc né.. pq será que quem critica algum carro sempre é um pobre coitado que nem de gol anda?

Gilson disse...

primeiro cara que carro voce tem????deve te uma merdinha.segundo eu tenho uma VECTRA GT , um sentra um city e uma merivaaa xupaaa FILHO DA PUTA

Anônimo disse...

só essas bostas qui vc tem
começo de converssa!!!!
só o ipva de 1 dos meus carros ja compra os seus 4 carros

Anônimo disse...

não sei quem é mais idiota nessa conversa...

Anônimo disse...

nossa mais tem gente qe gosta de aparecer


eu tenhu um vectra 2002 e to mto feliz
pela minha idade
agora tem OTARIOS qe fika se achando!!!
ahh e MINHA IDADE E 16 anos
seus OTARIOS!

Anônimo disse...

eu tenho uma Meriva e tava pensando em trocar por um vectra GTX ja ñ sei se devo,o q vcs acham....?

Anônimo disse...

eu tenho uma Meriva e tava pensando em trocar por um vectra GTX ja ñ sei se devo,o q vcs acham....?

Anônimo disse...

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O golf é um gol melhoras. Muito dinheiro pra pouco carro. Interior muito feio.

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